Fiquei rodando pelas fotos dessa caridosa Mônica que estremunha Brasília e, de certo jeito, a nossa vida, Fui às comparações com outras monicas: Lewinsky, a boa de boca do Clinton, a chatíssima do Cebolinha, de repente dei de cara com a Belucci, um monumento italiano! Creio que os riscos vividos por sua Excelência, o Renan, correndo atrás de uma fêmea burocrática, salva pelo Photoshop para encantar ns páginas da Playboy, vem de uma burrice congênita ou porque seus miolos (se teve) torraram ao sol do sertão alagoano. E pior, caiu na esparrela de embuchar a moça com uma lembrancinha que se tornou cara.
De monicas eu evoco, lá da adolescência, a Casa da Mônica, ondepelas bandas do bairro do Cristal, em Porto Alegre, onde coronéis faziam noitadas e a nova burguesia exibia seus bolsos abonados, que o programa não era barato e o uísque muito menos. Boite, rendez-vous, casa de tolerância, bordel, antro, lupanar, casa de prazeres, tudo isso, muita sacanagem, a Mônica foi instituição inesquecível festejada internacionalmente, pelo seu quarto de espelhos e suas meninas – dá Velloso pra melhor, ao que se diria. Marcou pelo menos uma geração e fez história sem tremores maiores do que os provocados pelos tanques que saiam do quartel da Serraria para os desfiles ou os golpes.
Porta de saída do Congresso, a Velloso conseguiu confundir o País... antes fosse a Belucci! – pego essa e dou a tropa.
Enquanto isso, a República paga pelo feito do babaca avoengante desfilando seu machismo calhorda.
Oremos.
Santa Mônica, rogai por nós!
Destilando histórias do dia a dia, na certeza de que "tout passe,tout casse,tout lasse". Viva o relativo!
terça-feira, outubro 09, 2007
quinta-feira, setembro 13, 2007
40, de novo
Emblemático o número: no STF, foram 40 os julgados; no Senado, 40 votaram a favor do pulador de cerca.... Ali Babá continua solto. Pertinente o recado aí embaixo, que já correu a rede...
sábado, julho 21, 2007
REQUIEM AETERNAM
Dá-lhes, Senhor, o eterno descanso,e a luz perpétua resplandeça sobre eles.(Missa dos Mortos)
Dai-nos forças, Senhor,
para aceitar com serenidade
tudo o que não possa ser mudado.
Dai-nos coragem
para mudar o que pode
e deve ser mudado.
E dai-nos sabedoria
para distinguir
uma coisa da outra.
(Oração da Serenidade, atribuída ao Almirante Hart)
para aceitar com serenidade
tudo o que não possa ser mudado.
Dai-nos coragem
para mudar o que pode
e deve ser mudado.
E dai-nos sabedoria
para distinguir
uma coisa da outra.
(Oração da Serenidade, atribuída ao Almirante Hart)
sábado, julho 14, 2007
VAIAR, QUE VAIAR É BOM
A "inteligentzia" lulopetista está diante de uma dúvida nunca antes imaginada: é patriótico vaiar um Presidente da República? O dilema consumirá o povo petista por longo tempo, e nunca esse povo entenderpa que a vaia é democrática e vaiar o Presidente pode, sim. Alás, foi por longo período uma especialidade do sangue da raça petista. Jogar tomates ou ovos podres, bem isso aí é descambar para a agressão.
A vaia é uma expressão democrática de descotentamento e inconformidade. Protesto espontâneo que lava a alma e faz bem à saúde, de quem vaia. Pelo que, lamentavelmente, as vaias no Maracanã podem ter sido poucas, na noite desse dia 13, mesmo que indo direto aos fígados dos escolhidos. Talvez ouçamos, breve, num discurso no âmbito da panelinha, uma metáfora reconfortante, para ele e os seus.O povo no Maraca não apenas encontrou o momento possível de um recado a Lula, repetido seis vezes, como ainda condenou as posições calhordas e flácidas do seu governo ante os companheiros e amigos do peito, Chavez, Morales e Bush.
Políticos não deveriam ir aonde está o povo. João Figueiredo, o penúltimo ditador brasileiro (penúltimo, sim,... do último ainda poderemos ter que nos livrar) sabia disso e evitava povo. Saiu do Planalto pela porta dos fundos, de fininho.
Vaias neles todos.
A propósito do desconforto (?) dos vaiados, um lembrete (de Jose Martí), ao acaso:
Vaias neles todos.
A propósito do desconforto (?) dos vaiados, um lembrete (de Jose Martí), ao acaso:
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