terça-feira, setembro 22, 2009

Cheguei nos códigos abertos...

Decidi cair de cabeça nos aplicativos de código aberto. E não é que já estou gostando! A funcionalidade vai me parecendo um ponto fortíssimo. Abro documentos, produzo textos, abro desenhos, mexo com tabelas, tudo muito mais fácil do que o Office do Tio Bill. É muito recurso junto sem me preocupar com abre e fecha de programas, navego entre janelas. Parece-me que o segredo é estabelecer familiaridade com o programa, nada mais além disso, todo o resto seria, como se diz no jargão informatiquês, instintivo. Não tanto assim, mas com paciência dá para entender e aplicar os recursos disponíveis. Ah! Não posso passar batido num detalhe: a “Ajuda” é prática, objetiva e bem resolvida. Minha curiosidade é o que acontecerá com documentos que eu enviar em formato ODF e o “brindado” não conseguir abrir... Mas deixa para quando acontecer.
Detalhe: acabei de aprender a usar o tal de recurso “completar palavra”. É bacana, tem a ver com preguiça.
Por ora, gostei e digo ao mundo que gostei.
Em frente que atrás vem gente.

domingo, agosto 02, 2009

Arroz com polvo, o novo cardápio

Bem que Nonô tentou aprontar e fugir ao compromisso, mas ficou na tentativa, que ele definiu como um peça que imaginou pregar. Imaginou... Ele jamais fugiria ao compromisso e, depois, como é que ficaria a curiosidade? Um Arroz com Polvo, essa nova especialidade do cardápio do Scarpim não poderia ser deixada de lado assim tão facilmente. Claro, deu as caras, meio desasado pela falta da Cida e, para quem não viu, bebeu vinho, por ele e por D. Jorge, que desta feita se dedicou a derrubar garrafas de água mineral. Coisas da pressão e de DNA.



Essas nossas fantásticas mulheres que nos aturam e as nossas histórias: Cris, Dirce, Rosana, Edda, Fátima.

E assim rolou, pois, mais uma noitada destes confreiros batendo palmas ao nosso Chef exclusivo, Scarpim, ainda preocupado, hoje, domingo, em saber se houveram esses aplausos e pedidos de bis. Claro, amigo, já vai aqui o pedido e a esperança que protagonizes um novo show especial. Prepara o menu e manda ver.


Mário e Cristina, de anfitriões, ô-lá-lá! Muito carinho ao receber a turma, carinho embalado pelo bom gosto da Cris, vale enfatizar, na bela casa dos Gabriel.


Nicanor e Edda, Fátima, suas crianças e queijadinhas, o Bruno (aí companheiro colorado!), Dirce, minha Lora e eu. Constantino não sabe o que perdeu.


E aqui nós - Mário, Chef Scarpim, Nica, eu, Nonô e D. Jorge. Para felicidade geral, nenhuma calça caiu e as bengalas garantiram as poses...
Até o café, amanhã!


terça-feira, junho 23, 2009

Por fim comemos o pene do Scarpim


Quando Cida e Nonô abriram as portas da sua casa à Confraria, nenhum de nós imaginava mais do que promessas, além da fidalguia dos Turolla e do bom vinho. Cafezeiros, sommeliers e gourmands, mais ou menos dedicados, de papos e histórias que fazem inveja, carregamos nossas mulheres como testemunhas das expectativas que há mais de semana povoavam os espíritos. E essas, as expectativas, se transformaram em ahs! de espanto, inveja e felicidade quando o Scarpim, em seu dólmã e chapéu alto (ainda não de 100 dobras, pelo que apurei) de Chef de Cuisine, mais do que aguçar o apetite nos embalou o espírito, começando pelas bruschettas e arrebentando com um pene dito à espanhola (ou seria português?). Muito, muito além do imaginado, saciando estômagos e nos levando às portas do Paraíso. Bela noite! Onde não faltaram as saladas da Cida, os vinhos, até o Don Nicanor, os doces e as queijadinhas de além-mar, belíssima noite, sim senhores!


É fato, pois, que nos descobrimos confreires privilegiados podendo aplaudir ao sucesso de um dos nossos que se pode apresentar, sem exageros, como já Douto nessas coisas misteriosas da cozinha - minha mulher, por exemplo, guardou sabores ainda não bem identificados que, por realçarem a receita, restaram como mistérios a serem desvendados... e adotados. Assim soubemos que a Fátima, de quem se reclama a falta do sotaque português, já é de muito uma privilegiada conhecedora desses segredos do marido, Scarpim ou Rogério, não importa.

Nosso (às vezes) complicado e exigente argentino (sim, aceitamos argentinos conosco) Jorge, de paladar sempre apurado, rendeu-se à obra apresentada sem reclamos ou "mas" e debruçou-se silencioso em mais de um prato, muito "precioso", como dizem esses irmãos do outro lado da fronteira. Saliento: Jorge se revelou um ajudante de mão cheia a cortar o pão para as bruschettas. De avental do Atlético, providenciado a tempo pelo Nonô e vestido sem contestações. Pelo que ficou, ele que admita, uma "gracinha", mais ainda empinando um copo de um ótimo Bianchi.
Festeiro mor dessa Confraria, connaisseur das boas cozinhas locais, Nicanor debulhou pene e vinho distribuindo elogios ao Chef, nosso novo motivo de orgulho e encontros tais e quais - aonde e quando será o próximo? Que o Nicanor, como de hábito, dê o comando. Aliás, dele sempre gosto de lembrar que a história do moderno varejo paranaense obrigatoriamente passa por seu nome. Somos todos vaidosos por ter a sua amizade e carinho.

O mesmo se diga do Nonô, um desses meio falsos vegetarianos da vida sempre ameaçando brigas com a balança e não resistindo a um belo prato que embale uma boa conversa, especialmente sobre futebol, Atlético, Vasco, e as peladas das noites de segunda-feira, nas quais é quase sempre o melhor em quadra, segundo contam. Pinta de general a encantar pela capacidade de fazer e manter amigos. Anfitrião generoso dividindo conosco também o carinho cativante da Cida. Obrigado a vocês.

Histórias como essa a esquentar uma noite fria de junho, começaram graças ao Mário, esse meio turco querido lá de Joaquim Távora, no dia em que montou a sua cafeteria, ponto de encontro e de solidificação das amizades do grupo. Mário e sua cara metade, Cristina, gaúcha de Santa Maria, delicada e de bom gosto, certamente a alma do café, enquanto o tiveram.


E das primeiras-damas dessa turma de cavalheiros debochados, desbocados, dedicados, que falar delas? Mulheres de estirpe, fantásticas por nos aturarem e ouvirem as histórias que contamos, fechando olhos e ouvidos a muitas delas, afinal sabem que aí está um time que se desmancha em amores, olhares e prazerosa submissão. É a Edda, do Nica, a Dirce, do Jorge, a minha loira, Rosana (não é Rosângela, Nica!).




Destarte fica o registro, para que não se esqueça, ou perca, dessa noite em que lançamos um Chef,19 de junho.

quarta-feira, abril 15, 2009

Guerreiros sem Comandante


O exército de guerreiros agora vagueia carregando a alma de seu comandante. É um legado em ferro e madeira forjado por Xico Stockinger a engrossar a horda de seus sobreviventes. Uma obra vigorosa e marcante que vem da terra e seus elementos – barro, ferro, pedra – para dignificar o homem e falar de sua história e loucuras.


Lamento que, contemporâneo de Xico, não pude viver mais de perto essa contemporaneidade, outras tarefas me consumiram. Trabalhando e convivendo com ele durante alguns anos, na Folha da Tarde Esportiva, em POA, acabei sendo personagem de algumas de suas charges que, guardadas em algum baú, perderam-se nas minhas mudanças.

Só não posso hoje deixar de registrar aqui que eu não o esqueci.

Um abraço, Xico.

quarta-feira, abril 08, 2009

Uma Latrina, no Centro da Cidade


É uma cloaca estourada, imensa, consumindo essas ruas, Visconde do Rio Branco, Comendador Araújo, Vicente Machado, Visconde de Nácar. No ponto 18, na Glaser, os taxistas já se acostumaram, que com tudo a gente vai se acostumando. Eu próprio, há 20 anos envolvido por essa fossa putrefazendo o ar do centro de Curitiba - lembro do bom Álvaro Moreyra e seu "Havia uma Oliveira no Jardim", em que um gaiato, amigo meu, aproveitando o título do livro lascou seu verso mal feito na página de rosto:

Havia uma oliveira no jardim
E bem perto dela
Uma latrina misturava
Cheiro de merda com jasmim
Como não há jasmim pelas redondezas, a latrina exala só a aca do cozido de merda dos esgotos centrais da cidade, que sobe pelas narinas naqueles dias mais quentes e secos, envolvendo os que moramos, os que passam e trabalham por aí. Oferta inesperada de um "plus" ao olfato dos mais de 600 futuros moradores do Universe Life Square que está por sair na esquina da Visconde do Rio Branco com a Comendador, promessa de contemporaneidade com o futuro; será o futuro tão mal cheiroso assim?

Não há poder público que se importe com isso, Prefeitura, Sanepar - dona dos esgotos da cidade -, vereadores... Vereadores, ora, que importa para suas excelências da Câmara Municipal a inhaca dominando o centro da cidade? Em seus gabinetes distantes das ruas e do mundo real, refestelados em seu ar condicionado, essas supostas autoridades torcem o nariz, dão de ombros, sacodem a barriga e seguem em seu sono indiferente. Dia qualquer, um deles imaginará aplacar minha ira encaminhando um Pedido de Providências, jamais haverá providência, que isso é coisa para homens brancos de olhos azuis apenas verem... - como no meu caso e de outros. Seguiremos nesta convivência com a pestilência de um sistema de esgoto superado. Pelo qual pagamos religiosamente, todo mes, um belo percento embutido na conta de água. E a Sanepar faz o quê, mesmo?

Amanhã, não só o cheiro, mas a merda, perdão, ela poderá subir pelas galerias, espalhar-se pelos paralelepípedos e calçadas dessas ruas, chegar às portas dos edifícios públicos onde se escondem os que não cheiram, não vêem e nunca sabem da cidade e sua gente - me ocorre que poderiam morrer, tão insignificantemente como tem sido, sufocados pelo fedor!

P.S. – Bom programa que está aí é a exposição "Curitiba e Paraná - Século XX", reunindo 32 painéis de obras de engenharia e arquitetura realizadas no século passado, em Curitiba e no Pr. Está no hall do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP). Os painéis foram doados pelo prof. Elgson Gomes, arquiteto que nos introduziu a cidade no modernismo e assina boa parte das melhores obras do centro curitibano. Estou certo de que ele nunca imaginou que nossos esgotos interfeririam tanto na vida da cidade...

sábado, abril 04, 2009

100 Anos!

Centenário Rolo Compressor, Campeão de Tudo.

Da nossa geração, bem cantado como Papai é o Maior.

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