A "inteligentzia" lulopetista está diante de uma dúvida nunca antes imaginada: é patriótico vaiar um Presidente da República? O dilema consumirá o povo petista por longo tempo, e nunca esse povo entenderpa que a vaia é democrática e vaiar o Presidente pode, sim. Alás, foi por longo período uma especialidade do sangue da raça petista. Jogar tomates ou ovos podres, bem isso aí é descambar para a agressão. A vaia é uma expressão democrática de descotentamento e inconformidade. Protesto espontâneo que lava a alma e faz bem à saúde, de quem vaia. Pelo que, lamentavelmente, as vaias no Maracanã podem ter sido poucas, na noite desse dia 13, mesmo que indo direto aos fígados dos escolhidos. Talvez ouçamos, breve, num discurso no âmbito da panelinha, uma metáfora reconfortante, para ele e os seus.O povo no Maraca não apenas encontrou o momento possível de um recado a Lula, repetido seis vezes, como ainda condenou as posições calhordas e flácidas do seu governo ante os companheiros e amigos do peito, Chavez, Morales e Bush. Políticos não deveriam ir aonde está o povo. João Figueiredo, o penúltimo ditador brasileiro (penúltimo, sim,... do último ainda poderemos ter que nos livrar) sabia disso e evitava povo. Saiu do Planalto pela porta dos fundos, de fininho.
Vaias neles todos.
A propósito do desconforto (?) dos vaiados, um lembrete (de Jose Martí), ao acaso:
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