Eles tentam, que é a tática cutista-petista, sensibilizar o cidadão comum que roda a bolsinha para garantir seu salário mínimo mensal a viver esse problema deles, os16%, muito além do tempo e inimagináveis para a maioria dos assalariados. E erram a mão na argumentação tola, jogando os lucros dos bancos - como no caso da faixa que eu fotografei numa agência Itaú - como se esse fosse uma questão a ser julgada por alguém. Esquecem de dizer que eles tambám ganharam, de várias formas, os seus trocos, contribuindo para os resultados do banco, talvez nem tão espetaculares quanto possam parecer.
O quanto ganha o banco é problema do banco, é o retorno que a empresa, uma instituição de crédito capitalista, busca para retribuir ao capital empregado, próprio e de terceiros. Para nós, usu[arios do sistema, importa sim os custos que nos cobram, mas aí é outra coisa.
O problema dos bancários é diferente, vai se desenhando pela extinção da profissão, como conhecida hoje, poucos postos desses tradicionais restarão, viva o Bankline e o Caixa Eletrônico! Quantos estarão aptos a desempenhar funções no "novo banco"?
Na onda da sua guerra e preocupação em jogar a população contra os bancos por assuntos que não são da população, os sindicatos bancários também criaram outra inversão: os bancos colocam a "vida em risco" - não esclarecem de quem. Os assaltos a bancos são velhos conhecidos nossos, renderam muitos filmes e seguirão acontecendo enquanto o Estado não assumir políticas de resgate de cidadania e proteção do cidadão. Sem falar em atuação mais efetiva na prisão dos terroristas que demolem caixas eletrônicos e na identificação e prisão rápida da bandidagem.
Enquanto isso, as ruas da cidade ficam vazias, o dinheiro se torna mais limitado, os bancários podem ir à praia enquanto nós trabalhamos...
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